Projeto: Diferenças humanas: da inclusão à exclusão
Organização: Lenir Maria Rossarola
Colaboração: Sílvia Bizarro
1 TEMA
O
tema escolhido para desenvolver neste projeto é “diferenças humanas”, partindo
de questões inclusivas chegando a analisar a exclusão social.
2 PROBLEMA
O
problema que norteia toda a ideia do projeto é: Como as diferenças são sentidas
por nós, por quem as apresenta e como podemos pensar a superação? Ainda, quando
as diferenças humanas podem criar preconceitos que levam à exclusão?
3 JUSTIFICATIVA
O assunto tratado neste projeto é de
fundamental importância para a formação humana especialmente no campo social,
onde os contatos regem a boa convivência. As diferenças humanas são traços
característicos, individuais e dignos de respeito.
O ser humano é na sua essência um ser social, precisa do outro para
sobreviver, para interagir, para ser feliz, etc. Somos naturalmente diferentes,
mesmo sendo filhos de mesmo pai e mesma mãe. Portanto, consiste em um erro
absurdo discriminar as diferenças humanas.
Para garantia de felicidade, de boa
convivência social, não podemos deixar de reconhecer as diferenças apenas como
particularidades. Caso seja interpretada a diferença como castigo ou como
problema, estaríamos iniciando já uma forma de exclusão.
4 OBJETIVOS
4.1 Objetivo geral
Pretendemos refletir o tema das
“diferenças humanas”, passando pela sensação de como somos, de como os outros
são e pensando maneiras de superação da diferença, podendo então realizar as
atividades de que gostamos. Assim passaremos da exclusão à inclusão social.
4.2 Objetivos específicos
Ø
Refletir sobre “diferenças humanas”;
Ø
Conversar sobre preconceitos;
Ø
Realizar leitura de textos e fazer debate sobre
deficiências;
Ø
Assistir vídeos sobre o assunto;
Ø
Repensar a imagem que passamos ao outro e o que
somos de fato;
Ø
Construir apresentação em slides;
Ø
Produzir textos dentro deste tema;
Ø
Integrar as tecnologias na realização das
propostas de atividades.
5 FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA
Todos
os seres humanos se mostram refletindo uma imagem para a sociedade. E o que
somos nem sempre é o que os outros percebem em nós. Cada gesto, cada
atitude, cada sinal é revelador. Não somos o que queremos ser. Porém, não
importa a imagem que passamos, importa é sermos felizes, é termos atitudes
respeitosas com os que nos rodeiam, é conviver em harmonia com o próximo.
O preconceito e a discriminação são questões a serem combatidas no âmbito escolar. É preciso realçar valores de
respeito e superação. A escola tem papel fundamental na tarefa de acabar com
tais problemas sociais. É preciso acordar os alunos para uma sociedade que
clama por paz, harmonia, com cidadãos dignos. Em caso de ter problemas de
qualquer ordem que os torna diferentes, que saibam superar e alçar
novos vôos, que possam se dedicar a funções que trazem felicidade não se
jogando à frustração.
As diferenças humanas existem e são normais, existenciais, não devendo
consistir em modelo de frustração jamais. Pelo fato de ser diferente do outro
não significa ser melhor ou pior. Seja por motivo de doença, de má formação
ainda no feto, seja por preconceito de raça, de religião ou outro qualquer, de
nenhuma maneira é aceitável que aconteça o deboche, o desdém, a humilhação.
Andrade apud Aquino (1998) escreve sobre o preconceito com relação aos
deficientes físicos. Estes se vêem em situação de desvantagem, de incapacidade,
sofrendo preconceito na escola. Ainda, realçam também a situação do professor
que não tem habilidade nem formação para trabalhar com inclusão. E, Fernandes
(2002) trata da acessibilidade, fundamental em todos os ambientes sociais como:
escolas, prédios públicos, centros comerciais, etc.
Não
estaremos adotando autores como apontamento exato, pois o objetivo é refletir
sobre as questões do “ser diferente”.
6 METODOLOGIA
A aplicação deste projeto será em
turmas de 8ª série do Ensino Fundamental – Anos Finais. Através de momento
inicial, com dinâmicas em sala de aula e no pátio, que permitam perceber as
diferenças existentes entre os seres humanos, partindo, posteriormente, por
construções de conhecimentos, utilizando recursos tecnológicos, serão montadas apresentações
de slides, serão assistidos filmes e também será
criado blog para registro das produções dos alunos.
Trata-se de uma pesquisa qualitativa
com a pretensão de montar material alternativo para proporcionar momentos
reflexivos sobre o assunto em outras pessoas pelo mundo, buscando a valorização
do eu e alcançar um nível de reflexão individual.
7 CRONOGRAMA
O trabalho será
desenvolvido no 2º semestre deste ano, de agosto a dezembro:
ATIVIDADES
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Agosto
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Setembro
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Outubro
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Novembro
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Dezembro
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Dinâmica para abrir reflexão
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X
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Criação de slides
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X
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X
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Reflexões e debates
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X
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Vídeos sobre o assunto
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X
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Apresentação dos slides
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X
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Leitura e produção textual
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X
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Discutir sobre as diferenças
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Pesquisar sobre preconceitos e superação
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X
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Registrar a produção em blog
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X
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Apresentar aos colegas
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X
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X
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8 RECURSOS
8.1 Materiais
Para a realização do projeto em sua
íntegra serão necessários os seguintes materiais: papel cartolina, canetinha
colorida, cola e materiais alternativos.
8.2 Tecnológicos
Dentro das possibilidades de criação
com apoio de computador com softwares temos: Impress, Writer e outros. Ainda, utilização da internet
para disponibilizar as produções em blog.
9 REFERÊNCIAS
COSTA, Sandra Moraes de Brito. Dignidade humana e pessoa com deficiência. São Paulo: Ltr., 2008.